identidade
um novo post. ano novo. tudo irredutivelmente estático: um vendaval nítido de pormenores espalhados. meu encanto está encerrado n'algum canto da casa: passei-lhe, então, a vassoura, joguei-lhe fora. o artista que há em mim, dos criadouros, da intenção clara, do espasmo poético, vai-se como nunca fora...os que crêem em mim, há, como tal. parece que não sei mais dizer. como se houvera tudo perdido algures, arredores, onde não há mais espaço, onde há nem mais saída...tudo ordenado, milimetricamente disposto, comedido e calculado...sou um poeta ausente, um matemático distante, um letrista sem palavras, um amante sem amor algum...um amor qualquer, sem objeto, sem fato: sou mais uma figura amorfa - sem gênero, sem grau, sem classificação sintática. perdi minha identidade...
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te amo.
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